Uma ocorrência de emergência mobilizou a comunidade do Guará II na noite de sábado (22/11), quando policiais militares do 4º Batalhão atuaram de forma decisiva para evitar uma tragédia em um prédio residencial na QE 40, próximo à Praça do Arerê. O incêndio, que começou por volta das 22h30, rapidamente tomou proporções perigosas devido à fumaça tóxica e ao risco de explosão dentro de um dos apartamentos.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a guarnição foi acionada por moradores desesperados que perceberam a fumaça densa se espalhando pelos corredores. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um cenário crítico: chamas altas, calor extremo, baixa visibilidade, forte odor químico e o temor de que o fogo se alastrasse para outros andares, colocando dezenas de famílias em risco.
A entrada no imóvel e o início do resgate
Diante da urgência, os militares não hesitaram. Arrombaram a porta do apartamento em chamas e iniciaram o combate inicial ao fogo com extintores cedidos por vizinhos. A ação rápida foi crucial para retardar o avanço das chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Enquanto parte da equipe enfrentava diretamente o foco do incêndio, outros policiais montaram uma operação emergencial de evacuação. Idosos, crianças, pessoas com mobilidade reduzida e animais de estimação foram retirados prioritariamente, com cuidado especial para evitar pânico e correria nas escadas estreitas do prédio.
Coordenação, humanidade e prevenção ao caos
A fumaça tóxica já havia alcançado áreas comuns, criando risco grave de intoxicação. Para garantir a organização da retirada, os policiais controlaram acessos, orientaram moradores desorientados e fizeram o isolamento do perímetro externo, assegurando a chegada dos bombeiros e evitando que curiosos se aproximassem da área de risco.
A atuação coordenada evitou que o incêndio atingisse a laje ou se propagasse para outros apartamentos, o que poderia resultar em danos estruturais graves e um número muito maior de feridos. Quatro residências precisaram ser esvaziadas por segurança, e outras famílias foram acompanhadas pelos militares e receberam suporte emocional durante a ocorrência.
Atendimento aos policiais e continuidade da operação
Após o controle inicial do incêndio, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) assumiram o rescaldo e iniciaram a análise estrutural do edifício. Os policiais que participaram diretamente do resgate e entraram no ambiente tomado pela fumaça foram atendidos pelos bombeiros e encaminhados para avaliação médica, recebendo oxigênio e exames para descartar intoxicação mais séria.
Um episódio que destaca a importância da pronta resposta
A rápida mobilização da PMDF, aliada à colaboração dos moradores que forneceram extintores e auxiliaram na evacuação, foi determinante para evitar um desfecho trágico. A ocorrência reforça o papel das forças de segurança no atendimento emergencial e evidencia o impacto positivo que ações coordenadas entre comunidade e autoridades podem ter em situações de alto risco.
O prédio permanece em monitoramento, e a causa do incêndio será investigada.
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