Luíz Ricardo Botelho de Sousa nascido e criado em Brasília-DF, mais especificamente no Guará, nos anos 90 ao encontrar muitos discos nas lixeiras, teve a ideia de colecionar o material e resgatar a cultura. Foi assim, recolhendo peças descartadas pelas ruas, ou até mesmo batendo de porta em porta, que o acervo foi sendo montando. Aos poucos ele ficou conhecido e se aproximou da comunidade.
Hoje, Ricardo tem um espaço na Casa da Cultura, próximo ao Núcleo de Esporte e Lazer, no Guará. O local foi cedido pela Administração Regional como uma forma de incentivar a cultura. No local, estão empilhados mais de 7 mil vinis, 2 mil fitas cassetes, 1.500 compactos, 500 VHS, figurinhas e recortes de publicações relacionadas à música, set list dos diversos shows que assistiu, ingressos, credenciais, cartazes, panfletos, além de vários tocadores. Quase tudo arrecadado nas ruas, ou doados por moradores.
Além de colecionar, Ricardo Retz é produtor e DJ desde os anos 90, movimentando o cenário da música através de encontros de colecionadores de discos de vinil, apresentação de bandas em vários locais e na produção de grandes bandas de Brasília.
Ricardo Retz é tão apaixonado pelo que faz que mesmo tendo sofrido um acidente há uns 10 anos que o deixou paraplégico, ele nunca deixou de fazer questão de sempre estar produzindo cultura em lugares que muitas vezem não tem nenhuma acessibilidade.
Alguns projetos se destacaram como o “Temos Nosso Próprio Tempo” que foi uma exposição de objetos e discos sobre a história do Rock de Brasília, e “Clube na Nossa Esquina”, que foi um projeto de circulação de música autoral nas esquinas de Brasília, que ambos foram patrocinados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC) e com grande repercussão.
Foi Organizador e produtor musical em 5 edições da passeata anual do Raul Seixas em Brasília(2015/2019), além de locutor e apresentador do Programa "Bandalheiras") radio web Zoom usic(www.zoommusic.com.br E Dj. Piratas Disco Clube, bem como produtor do FICA 2019 (Feira de Incentivo da Cultura e Arte).
Propostas
- Pela defesa do Cave e não a privatização;
- Por políticas e eventos com mais arte inclusiva e acessibilidade;
- Por um Conselho com mais representatividade feminina; e
- Pela ampliação da pesquisa cultural levando para dentro das escolas
Valeu meu querido, Vmqvmos nessa luta pra defender nossa cultura local .
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